No comentário desta semana, Rubens Barbosa aborda a crise pela qual passa o Mercosul. O embaixador alerta que, pela primeira vez, a reunião semestral de presidentes e ministros dos países membros pode não acontecer.
O embaraço se deve à rotatividade da presidência do Bloco, também semestral. A partir de 1/7, a liderança deveria passar para a Venezuela, mas o Paraguai (apoiado pelo Brasil) está se posicionando contrariamente à mudança. O Uruguai, que atualmente lidera o Bloco, e a Argentina aprovam a chefia venezuelana.
O impasse tem promovido uma paralisia na direção do Bloco. Isto se deve, principalmente, às mudanças nos governos de países centrais no Mercosul, como Brasil e Argentina, além da crise interna venezuelana. Segundo Barbosa, essa imobilidade não favorece em nenhuma medida o funcionamento dos órgãos associados ao Bloco e a formação de acordos com outros países.
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