Doenças neurológicas causam aumento de morte e incapacidade

Pesquisadores descobriram aumento de 39% nos óbitos e 15% no número de anos de vida perdidos por incapacidade

 09/04/2019 - Publicado há 6 anos

Logo da Rádio USP

Na coluna Minuto do Cérebro desta semana, o professor Octávio Pontes Neto fala sobre o impacto de diferentes doenças neurológicas na saúde das pessoas. Pontes Neto conta  que o estudo Global Burden of Diseases Injuries and Risk Factors, publicado na revista Lancet Neurology, foi iniciativa de pesquisadores de diversos lugares do mundo para fazer uma análise completa da estimativa do impacto.

Os pesquisadores descobriram que, entre 1990 e 2016, houve um aumento absoluto de 39% no número de óbitos e de 15% no número de anos de vida perdidos por incapacidade advinda de doenças neurológicas, sendo também a principal causa desses desfechos em 2016.

O professor fala que, dentre as 15 principais condições neurológicas estudadas, somente quatro apresentaram redução das taxas de mortalidade e incapacidade. São as doenças infecciosas como meningite, tétano e encefalite. Por outro lado, o AVC, a enxaqueca, o Alzheimer e outras demências têm aumentado ao longo dos anos e, atualmente, são predominantes.

Entretanto, existem cada vez mais tratamentos para as doenças neurológicas: “Nos últimos anos, nós temos assistido a uma verdadeira revolução no tratamento de algumas condições, como o AVC, esclerose múltipla e enxaqueca, e a gente espera que nos próximos anos surjam tratamentos para doenças degenerativas”, conclui.

Ouça acima na íntegra a coluna.  


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.