Com diagnóstico mais rápido, mais pacientes sobrevivem à sepse

Com maior incidência nos últimos 15 anos, pacientes sobrevivem à sepse, mesmo com comprometimento do sistema imune

 10/09/2019 - Publicado há 5 anos
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Nesta edição do programa Saúde sem Complicações, o convidado é o professor José Carlos Alves Filho, do Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, que fala sobre a sepse, uma síndrome emergencial causada pelo agravamento do quadro de infecção.

De acordo com o professor, “tudo se inicia com uma infecção local e nosso organismo tenta controlar essa infecção.” A doença pode se tornar uma característica sistêmica, de local passa a ser generalizada, mas o professor lembra que não é qualquer infecção que pode se tornar uma sepse, mas sim uma soma de fatores. “De uma maneira geral, são pacientes com um sistema imune mais vulnerável, como crianças, idosos e pacientes com diabete, obesidade e imunodeprimidos”. 

Alves Filho fala que a incidência de sepse vem crescendo, porém, o diagnóstico está mais ágil e há uma redução na mortalidade, mesmo os mais graves sobreviveram nos últimos anos. Entretanto, o professor diz que pacientes que sobrevivem à infecção não devem achar que o problema está resolvido, pois não existem pesquisas importantes sobre os problemas causados a esses pacientes sobreviventes. 

O programa é produzido pela locutora Mel Vieira e por Maju Petroni, com apresentação de Mel Vieira e trabalhos técnicos de Mariovaldo Avelino e Luiz Fontana. Direção de Rosemeire Talamone.

Ouça no link acima a íntegra do programa Saúde sem complicações.


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