Há 20 anos, na França, era lançado o Dia Mundial sem Carro, comemorado nesta sexta-feira (22). A proposta é a de chamar a atenção para os problemas decorrentes do uso maciço dos veículos como meio de transporte urbano, o que contribui para a poluição do meio ambiente, principalmente nas grandes metrópoles.
O professor Eduardo Mário Dias, coordenador do Gaesi (Grupo de Automação Elétrica em Sistemas Industriais) da Escola Politécnica da USP, prevê “a morte do carro, que é algo que tem mais de cem anos”, e sua substituição pelo transporte público coletivo. Ele admite, porém, que, para que isso efetivamente aconteça, o transporte público precisa melhorar para atender mais eficientemente às necessidades da população.
O professor também vê com simpatia, por tudo o que representa para a saúde, o uso de bicicletas e o hábito de caminhar. Para ele, o tempo do carro já passou e a prioridade deve ser o transporte coletivo, uma tendência que enxerga como irreversível e da qual a cidade de São Paulo parece estar na liderança.