De acordo com estudo feito pelo Ministério de Minas e Energia, a economia gerada pelo horário de verão já não é significativa. Por isso, o governo pretende realizar uma pesquisa para saber a opinião do público sobre a adoção ou não da medida e o presidente Temer deve dar a palavra final.
O professor Pedro Luiz Côrtes, do Departamento de Informação e Cultura da Escola de Comunicações e Artes da USP e Coordenador da Rede Internacional de Estudos Sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade (Rimas), explica que houve uma mudança na utilização de energia elétrica no País.
O pico de consumo, que antes acontecia no final da tarde e início da noite, agora ocorre mais cedo, porque houve uma popularização dos ar-condicionados, conta Côrtes.
Mesmo com a diminuição da vantagem econômica, o professor defende a adoção do horário de verão por questões ambientais. O especialista ainda lembra que, antes da recessão da economia, o País estava em risco de enfrentar grandes apagões. Logo, quando o Brasil voltar a crescer, qualquer economia será bem-vinda.
Todas as sextas-feiras, o professor Côrtes trata de assuntos ligados ao meio ambiente no Jornal da USP.
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