Um debate permanente hoje, principalmente quando as eleições estão aí, batendo à porta, é o perigo representado pelas redes sociais e as fake news. O professor Luli Radfahrer admite que se trata de um debate importante, mas não o único, uma vez que presumir que a urna eleitoral é perfeita e, portanto, que é imune a fraudes, pode ser um erro grave. É muito fácil fraudar uma urna, diz Radfahrer, e é exatamente por isso – para impedir o voto falso na urna – que o Brasil está apelando para o sistema biométrico.
“Tudo que envolve uma máquina, envolve uma possível ação maléfica, que pode alterar os dados dali”, afirma o colunista. O Brasil pós- redemocratização tem uma confiança muito grande no processo eleitoral, mesmo que essa crença não tenha uma base real em tempos de sofisticação tecnológica. Talvez a tecnologia do blockchain possa ser a saída para a garantia de uma eleição verdadeiramente segura.