
Em sua coluna desta semana, o professor Ciro Marcondes Filho analisa o conceito de comunicação, especulando sobre a possibilidade de, um dia, os seres humanos virem a conversar com as máquinas. Máquinas não falam, lembra ele, apenas criam frases, emitem palavras e podem até mesmo compor músicas, mas tudo isso como resultado de fórmulas matemáticas. Comunicação é muito mais do que isso.
“Comunicação não é substância, é processo”, afirma, “é uma maneira de as pessoas se relacionarem.” Mais do que isso: a comunicação é algo extremamente humano, dependendo de variáveis que ultrapassam em muito os aparelhos. No processo da comunicação, “emitimos frases, alteramos a entonação e a inflexão da voz, usamos os olhos, as mãos”, ou seja, recorremos a recursos não verbais, o que as máquinas são incapazes de fazer.