As investigações a respeito do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Pedro, chegaram à marca do primeiro mês, no ultimo sábado (14), e a questão central do crime permanece sem resposta. Para o pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP, Bruno Paes Manso, a investigação exige cooperação de todas as instituições de inteligência, não apenas da Polícia Civil e do Ministério Público.
Segundo o pesquisador, o contexto de intervenção federal trouxe maior relevância para o caso, já que a dimensão política da execução de certa forma desafia os interventores: “Me parece que vira uma questão de honra você dar respostas e prestar contas para a sociedade diante de um crime absurdo”, complementa. Sobre os protestos, o professor legitima as manifestações como forma importante de cobrar uma resposta das instituições a respeito do caso, e que os pedidos de “fim da Polícia Militar” refletem a baixa credibilidade das instituições, que não se limita apenas ao Rio de Janeiro.
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