Em sua coluna desta semana, o embaixador Rubens Barbosa trata das recentes manifestações sociais na França contra as políticas econômicas do presidente Emmanuel Macron. O fato é que a eleição de 2017 trouxe uma forte renovação na vida política da França, e criou-se a expectativa do anúncio de uma série de reformas – o que talvez o governo não esperava era que houvesse uma forte resistência a elas. O estopim – que colocou os chamados coletes amarelos nas ruas, grupo constituído pelas camadas menos favorecidas da população – foi o aumento do preço do diesel. Não tardou para que o movimento ganhasse força e recebesse o apoio da classe média empobrecida francesa e a adesão tumultuosa dos black blocs.
A reação tardia do governo Macron veio na forma de uma série de encontros para discutir as reivindicações populares e as reformas – o resultado se apresentou na forma de várias propostas nas mais diversas áreas, inclusive a redução do imposto de renda, uma das principais exigências dos franceses. Mas e o presidente francês, como ficou nessa história? “Macron perdeu a substância interna e externamente, perdeu a liderança na Europa, que exercia junto com a Angela Merkel, que está de saída, e a Europa está cada vez mais dividida, com o Brexit, com o nacionalismo crescente, com o populismo de direita, e fica nessa altura sem um líder que possa levar a unificação da Europa adiante”, responde o embaixador Rubens Barbosa.
Acompanhe, pelo link acima, a íntegra da coluna Diplomacia e Interesse Nacional.
Diplomacia e Interesse Nacional
A coluna Diplomacia e Interesse Nacional, com o professor Rubens Barbosa, no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
.