Algumas pessoas preferem treinar no período da manhã, outras ao final da tarde. Pesquisadores
espanhóis recentemente publicaram uma revisão sistemática e metanálise no periódico Sport Medicine. A busca
original resultou em 467 estudos. Após toda triagem, 18 estudos foram levados em consideração para
análise.
A glicose, a pressão arterial e o desempenho muscular têm oscilações circadianas, indicando
respostas corporais variadas conforme o momento do dia. O treinamento matinal não traz benefícios
metabólicos adicionais em relação ao vespertino, que pode ser mais eficaz em alguns aspectos metabólicos.
Estudos indicam que treinos vespertinos favorecem maior adaptação muscular e redução de
triglicerídeos e glicemia em jejum comparados aos matinais. Exercícios de alta intensidade à tarde são mais
eficazes na redução de lipídios, mas, se feitos à noite, devem ser realizados pelo menos duas horas antes de
dormir para evitar perturbações no sono.
https://doi.org/10.1007/s40279-023-01879-0
Ciência e Esporte
A coluna Ciência e Esporte, com o professor Bruno Bedo, vai ao ar toda sexta-feira às 10h00, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM) e também no Youtube, com produção do Jornal da USP e TV USP.
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