Uso de robôs domésticos deve se tornar cada vez mais comum no nosso cotidiano

Oswaldo Horikawa comenta os robôs, que já fazem parte do nosso dia a dia ou devem passar a fazer em breve

 18/11/2021 - Publicado há 2 anos
Os novos robôs conseguem executar tarefas em hospitais ou clínicas de reabilitação ou mesmo auxiliar em cirurgias – Arte de kjpargeter/Freepik 
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A presença de robôs no cotidiano das pessoas é cada vez mais comum e abundante. Se antes essas tecnologias eram habitantes exclusivas da imaginação, hoje já contamos com elas para facilitar várias tarefas.

Oswaldo Horikawa, professor do Departamento de Engenharia Mecatrônica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, falou ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição dos robôs domésticos e sobre como essas máquinas podem colaborar conosco. Segundo o professor, presenciamos o avanço da potência de sensores, maiores capacidades de mobilidade autônoma e inteligências artificiais mais complexas. É comum que barreiras tecnológicas que parecem intransponíveis sejam superadas em pouco tempo, possibilitando uma velocidade surpreendente de evolução das tecnologias.

Horikawa comenta alguns dos robôs muito úteis que têm ganhado popularidade. Algumas máquinas de lavar roupa mais modernas, por exemplo, já são capazes de regular as quantidades de água e sabão, além do tempo de lavagem, automaticamente, otimizando o consumo de recursos. Outro exemplo famoso é o dos aspiradores de pó robôs, que conseguem percorrer ambientes com autonomia e perceber os lugares que demandam uma limpeza mais dedicada.

Para o professor, diversas possibilidades surgem “conforme o computador vai ficando cada vez mais compacto, cada vez mais poderoso e com o aparecimento de inúmeros tipos de sensores cada vez mais versáteis, que são capazes de detectar qualquer alteração no ambiente”. Os novos robôs conseguem executar tarefas em hospitais ou clínicas de reabilitação ou mesmo auxiliar em cirurgias.

Horikawa também comenta o surgimento de assistentes virtuais voltados para a atenção e o cuidado de idosos, que conseguem monitorar o consumo de remédios, notificar alguém caso os idosos sofram quedas, entre outras funções. Nas palavras do especialista, são capazes de fornecer “uma assistência completa ao idoso no lar”.


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