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A Orquestra de Câmara da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, sob a regência dos maestros Gil Jardim e Enrico Ruggieri, apresenta as peças vencedoras do Concurso de Composição Musical Tomie Ohtake, além da obra Quadros de uma Exposição, do russo Modest Mussorgsky (1839-1881), em arranjo do compositor contemporâneo chinês Julian Yu. As apresentações integram a Temporada de Concertos 2019 e ocorrem no dia 31 de agosto, às 17h30, no Instituto Tomie Ohtake, e no domingo, dia 1º de setembro, às 11 horas, no Museu da Casa Brasileira.
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Promovido pela Ocam, em parceria com o Instituto Tomie Ohtake e sob a direção do maestro Gil Jardim e do compositor Silvio Ferraz, o concurso teve como objetivo fomentar a criação musical contemporânea entre estudantes. Realizado em três categorias (Ensemble, Orquestra de Cordas e Orquestra de Câmara), foi inspirado em obras da artista plástica japonesa, naturalizada brasileira, Tomie Ohtake (1913-2015). Foram propostos desafios que partiram de elementos visuais da artista que viveu em São Paulo e tem muitas de suas obras em locais públicos da capital paulista.
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As composições foram avaliadas por uma comissão formada pelos compositores André Ribeiro, Sérgio Kafejian, Tatiana Catanzaro e Valéria Bonafé, que indicaram os três vencedores: Wellington Gonçalves, com Dinâmica de Fluidos (na categoria Ensemble), Yugo Sano Mani, com A Escuridão, o Corpo Vermelho e o Fascínio (categoria Orquestra de Cordas), e Paulina Łuciuk, com Afterimage. Homage to Tomie Ohtake (categoria Orquestra de Câmara).
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Formado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), Gonçalves define sua composição como uma obra que “descreve um processo de mitose, a multiplicação de uma matriz”. Já Yugo Mani, que é bacharel em Composição pela USP e cursa mestrado em Processos de Criação Musical, também na USP, diz que, “após refletir sobre o que mais importava, vi que não desejava decidir por uma só via, pois havia o perigo de cair numa significação fechada, descartando outras maneiras de lidar com a gravura”. E, por fim, Paulina, graduada e mestre em Composição pela Academia de Música de Cracóvia, na Polônia, considera seu trabalho “como uma forma de ‘pós-imagem’ da pintura de Tomie Ohtake”.
Os concertos da Ocam ocorrem no dia 31 de agosto, às 17h30, no Grande Hall do Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés, 88, tel. 2245-1900), e no dia 1º de setembro, às 11 horas, no Museu da Casa Brasileira (Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2.705, telefone 3032-2564). Entrada grátis.