Estudo econômico aponta aumento da desigualdade no Brasil

Dados são resultado da crise e do alto índice de desemprego por um longo período

 21/08/2019 - Publicado há 5 anos

Nesta edição, o professor Luciano Nakabashi comenta o estudo do economista Marcelo Neri, sobre dados da desigualdade no Brasil nos últimos quatro anos.

O professor Nakabashi fala, de acordo com o estudo, que “a desigualdade vem aumentando nos últimos quatro anos e três meses”. De acordo com o coeficiente de Gini, medida desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini, para avaliar a desigualdade de renda, o Brasil passou de 0,60 em 2014 para 0,63 em 2019, sendo que quanto mais próximo de um, maior o índice de desigualdade.

Nakabashi explica que “os dados são resultado da crise vivida no País e do alto índice de desemprego, elevado por muito tempo, que acaba afetando a capacidade psicológica e a capacidade de reinserção no mercado de trabalho”.

O professor fala também que o estudo mostra uma queda de 17% da renda para os 50% mais pobres da população, além de 4% de queda para os 40% intermediários e aumento de 2,55% para os 10% mais ricos. “A crise afetou diferentemente o mercado de trabalho, sobretudo as pessoas que se encontram nos extratos mais pobres.”

Ouça no link acima a íntegra da coluna Reflexão Econômica.


Reflexão Econômica
A coluna Reflexão Econômica, com o professor Luciano Nakabashi, vai ao ar quinzenalmente,  quarta-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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