Fúria denuncista atinge os próprios apologistas

Para Marília Fiorillo, vivemos atualmente sob o signo do denuncismo e do linchamento, que acabam se voltando contra seus próprios defensores

 07/06/2019 - Publicado há 5 anos

Logo da Rádio USP

Na coluna desta semana, a professora Marília Fiorillo usa de metáfora para comentar a fúria denuncista atual. Marília explica que alguns fenômenos políticos, “especialmente quando apelam à força das massas descontentes”, cabem na primeira Lei de Isaac Newton, a Lei da Inércia, que diz que a tendência dos corpos que se movimentam em uma direção,  mesmo quando nenhuma força é exercida sobre eles, é manter o movimento retilíneo e uniforme.

A professora explica ser o caso do “furor atual pelo denuncismo e pelo linchamento, que “acaba se tornando uma máquina autônoma, que anda sozinha e arrasa o que vier pela frente, sem discernir a causa do que a moveu inicialmente”.  E, segundo ela, essa força cega e voraz, que atinge primeiro os inimigos, “acaba devorando os próprios defensores e arautos”.

Acompanhe o comentário completo no link acima.


Conflito e Diálogo
A coluna Conflito e Diálogo, com a professora Marília Fiorillo, vai ao ar quinzenalmente sexta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

.


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.