Pesquisadora analisa toxicidade de rejeitos no Rio Doce

Engenheira ambiental estudou trecho entre Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, subdistritos de Mariana, Minas Gerais

 15/05/2019 - Publicado há 5 anos     Atualizado: 28/04/2020 as 13:34
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O programa Ambiente É o Meio desta semana traz entrevista com a engenheira ambiental Obede Rodrigues Alves, falando sobre a influência dos rejeitos tóxicos no Rio Doce.

Doutoranda em Ciências da Engenharia Ambiental pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP), Obede realiza, desde 2015, pesquisas de ecotoxicologia e biorremediação no Rio Doce, após o rompimento da barragem em Mariana, MG. Segundo a engenheira, a análise foi realizada no trecho entre Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, pois “foram os  dois primeiros subdistritos afetados pelo rompimento da barragem. Eles praticamente foram destruídos, estão totalmente soterrados pelo rejeito após o rompimento”.

Obede buscou  identificar, através da coleta do composto químico depositado no ambiente, o potencial tóxico desses rejeitos aos organismos terrestres e aquáticos que habitam o local da pesquisa. “Verificamos se esse rejeito era realmente tóxico, se inibia o crescimento e a reprodução desses organismos. Após a avaliação dos efeitos toxicológicos do rejeito sobre os organismos, fizemos uma proposta de redução de contaminação do ambiente através da biorremediação com as plantas.”

Ambiente É o Meio é uma produção da Rádio USP Ribeirão Preto em parceria com professores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP e Programa USP Recicla da Superintendência de Gestão Ambiental (SGA) da USP.

Sintonize Ambiente É o Meio em 107,9 MHz na Rádio USP Ribeirão ou em 93,7 MHz na Rádio USP São Paulo todas as quartas-feiras a partir das 13 horas. Reprise aos domingos, às 17h30, nas duas emissoras.


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