Na sexta-feira passada um atirador atacou duas mesquitas em Christchurch, terceira maior cidade da Nova Zelândia, matando 49 pessoas e ferindo cerca de 48. Brenton Tarrant, um australiano de 28 anos, preso logo após o atentado, publicou na internet um manifesto de 74 páginas, no qual menciona o Brasil, criticando sua diversidade racial.
O professor Guilherme Wisnik, na coluna desta semana, comenta a frase do terrorista, que escreveu que “o Brasil, com toda a sua diversidade racial, está completamente fraturado como nação, onde as pessoas não se dão umas com as outras e sempre que possível se separam e se segregam”.
Pelo contrário, Wisnik considera que tal afirmação reconhece o Brasil como o destino da democracia racial no mundo. Isso não significa dizer que não existe racismo no Brasil, mas o reconhecer como um lugar em que as diversas culturas, etnias, raças foram colocadas juntas e produziram miscigenação e liberdade, beleza e troca, o que Wisnik considera a marca do País.
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