O médico e pesquisador do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP, Alexandre Faisal, comenta na edição de hoje qual o impacto do envelhecimento da população brasileira no surgimento de doenças como a demência.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2060, seremos 228 milhões de brasileiros, com 32% de idosos. O declínio cognitivo é associado ao envelhecimento e tem muitas variáveis que influenciam na função cognitiva, incluindo a idade, o gênero, o nível socioeconômico. Faisal comenta que existem evidências que demonstram que a atividade de lazer, de modo geral, pode ter um efeito benéfico na preservação da função cognitiva.
De acordo com o médico, um estudo da Universidade de Guangzhou, no sul da China, procurou avaliar a relação entre a atividade social e a função cognitiva. “Os resultados, embora modestos, são animadores”, avalia Faisal. “As atividades sociais melhoraram alguns testes cognitivos como de aprendizagem, listas de palavras, memória. Também levantou algumas hipóteses que atividades como assistir a uma aula, fazer um curso, manter uma ação religiosa e fazer canto são atividades benéficas para o envelhecimento.”
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