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Começa nesta sexta-feira (15) a sétima edição brasileira do Rock in Rio, a ser realizada na Cidade do Rock, no Parque Olímpico, zona oeste do Rio de Janeiro. Serão sete dias (15, 16, 17, 21, 22, 23 e 24) de música feita por nomes como Aerosmith, Maroon 5, Red Hot Chili Peppers, Guns N’Roses e The Who, entre outros grupos e artistas programados para o evento.
Professor da Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA-USP), Claudio Tognolli diz que um evento como o Rock in Rio, de música e celebração, tem um importante papel a cumprir em um momento em que se vive uma crise doméstica e internacional. Ele lembra que o clima que se vive hoje no mundo, devido à ameaça de um confronto entre EUA e Coreia do Norte, é muito semelhante aos acontecimentos que resultaram na Guerra Fria dos anos 60, na contracultura e em Woodstock.
Ao falar sobre as atrações programadas para esta edição, observa que “é iconográfico que venha o The Who”, uma banda que esteve presente no festival de Woodstock e que se apresenta pela primeira vez em um palco da América Latina. Na verdade, segundo Tognolli, o rock funciona mais como o ícone de uma marca do que propriamente como a massificação de um gênero, na medida em que o Rock in Rio abre espaço e celebra vários gêneros musicais e formas culturais. “Ele deixa de ser rock para ser agregador de várias tendências.”