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Nesta quinta-feira, 1º de dezembro, dois campi da USP em São Paulo – Cidade Universitária e Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), na zona leste – e o de Ribeirão Preto recebem atividades de conscientização pelo Dia Mundial da Luta Contra a Aids, estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A ação é promovida pelo Programa USP Diversidade.
Das 11 às 14 horas, serão distribuídos kits com camisinhas (masculina e feminina), gel lubrificante e informativos nos restaurantes universitários dessas unidades.
A coordenadora do USP Diversidade, professora Ana Paula Morais Fernandes, explica que o foco dessa campanha é informar sobre a profilaxia pós-exposição sexual, também conhecida como PEP. “Se a pessoa fez sexo sem camisinha, o que ela pode fazer? Existem formas de prevenir a infecção pelo HIV após uma relação sexual sem proteção e muitas pessoas desconhecem isso.”
No Brasil, até junho de 2015, foram registrados 798.366 casos de Aids. Mais da metade (53%) dessas ocorrências estão na Região Sudeste. Anualmente, cerca de 40,6 mil novas infecções são registradas no País, com destaque no aumento de casos entre homens jovens de 15 a 24 anos, principalmente em homens que fazem sexo com homens.
“A Aids tem tratamento, mas ainda não tem cura. O coquetel melhorou muito a qualidade de vida das pessoas com a doença e aumentou sua sobrevida, mas apresenta efeitos colaterais imediatos e tardios. O ideal, então, é se proteger”, alerta a professora.
Formas de infecção pelo HIV
Como o HIV, vírus causador da Aids, está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, a doença pode ser transmitida de várias formas:
- Sexo sem camisinha, pode ser vaginal, anal ou oral.
- De mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação.
- Uso da mesma seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa.
- Transfusão de sangue contaminado com o HIV.
- Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.
USP Diversidade
O Programa USP Diversidade tem por objetivo desenvolver ações que estimulem a solidariedade e a promoção e o respeito aos direitos dumanos. Articula-se com projetos, programas, atividades e grupos já existentes na Universidade.
Suas ações partem de uma contínua avaliação do contexto local de condições que dificultam ou excluem o exercício dos direitos e uma consulta à comunidade universitária para a criação de políticas de diversidade. Paralelamente, cria grupos de trabalho específicos para tratar de temas e questões identificadas por meio de consulta à comunidade universitária e ratificados pela Comissão Acadêmica do programa.
Também desenvolve trabalhos de formação e mobilização de agentes multiplicadores nas diferentes unidades, capacitação e sensibilização dos servidores docentes e servidores não-docentes.
Com informações da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão
Mais informações: site http://prceu.usp.br/noticia/usp-diversidade-aids/