Embora o regime militar fosse contrário às manifestações de homossexuais na imprensa e na política, a maioria dos grupos de esquerda também não aceitava a luta dessas minorias, influenciados pela ideologia comunista que considerava a homossexualidade um “vício da burguesia”. Contestando essas ideias de direita e de esquerda surge o Somos: Grupo de Afirmação Homossexual, com a proposta de iniciar um movimento em defesa dos direitos ao prazer e ao amor.
Para falar sobre o assunto convidamos Renan Quinalha, doutorado pela USP com a tese Contra a moral e os bons costumes: a política sexual da ditadura brasileira (1964-1988); João Silvério Trevisan e Marisa Fernandes, ex-membros do grupo Somos (1978-1983). Assista à mais um vídeo da série LGBTs na Ditadura:
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https://jornal.usp.br/tv-usp/ser-mulher-e-homossexual-causava-dupla-discriminacao-entre-lgbts/