USP cria o primeiro banco genômico de idosos brasileiros

Feito em parceria com o projeto Sabe (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento), os pesquisadores sequenciaram o genoma de 1.171 idosos de São Paulo

 17/03/2022 - Publicado há 3 anos
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O Centro de Estudos sobre o Genoma Humano e Células-Tronco da USP (CEGH-CEL) da USP foi o responsável por criar o primeiro banco genômico de idosos brasileiros. Os pesquisadores sequenciaram o genoma de 1.171 pessoas acima dos 80 anos residentes em São Paulo e os resultados foram publicados recentemente na revista Nature Communications.

De acordo com Mayana Zatz, diretora do CEGH-CEL, o banco genômico, feito em parceria com o projeto Sabe (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento) busca cumprir três objetivos: ter um repositório genômico de referência, ter parâmetros sobre o risco de doenças de início tardio e contribuir para a compreensão dos fatores responsáveis pelo envelhecimento saudável.

“Se estudamos pessoas jovens, não sabemos se elas têm risco de desenvolver doenças de início mais tardio, como hipertensão, doenças do coração, mal de Parkinson e doença de Alzheimer, por exemplo”, explica a geneticista. “E a primeira aplicação está na contribuição do diagnóstico do paciente.”


Decodificando o DNA
A coluna Decodificando o DNA, com a professora Mayana Zatz, vai ao ar quinzenalmente, quarta-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.

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