No Japão, os robôs já vêm sendo procurados como uma alternativa para acompanhar pessoas idosas. “Se você pensar no robô como um eletrodoméstico, ele tende a ser uma coisa cada vez mais útil na sua casa. Eu acho que ninguém é menos humano por ter um fogão, uma geladeira, uma máquina de lavar louça. E o robô vai ser a mesma coisa”, explica o professor Luli Radfahrer em sua coluna Datacracia.
Um robô não substituiria enfermeiros e cuidadores, já que a ação humana, a relação interpessoal, é extremamente importante. Mas ele poderia auxiliar e muito na realização de tarefas mais pesadas, como um sistema de apoio sempre alerta. “O que a gente vai ter é um futuro em que o robô será um componente da casa, do mesmo jeito que uma lâmpada é. Às vezes você vai usar mais, às vezes você vai usar menos. Mas ninguém vai te diminuir por ter um desse ou vários”, encerra.
Datacracia
A coluna Datacracia, com o professor Luli Radfahrer, vai ao ar quinzenalmente, sexta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7 ; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP Jornal da USP e TV USP.
.