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O Saúde sem Complicações desta semana entrevista o professor Fernando Bellissimo Rodrigues, do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) e membro da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clínicas da FMRP (HCFMRP), ambos da USP.
Bellisimo alerta sobre a importância da vacinação, principalmente em adultos. “Muitas pessoas acreditam que isso é coisa de criança e a partir da adolescência não tomam mais.” Os índices de vacinação variam de acordo com a doença e a vacina. Por exemplo, a última campanha de gripe atingiu entre 70% e 80% e a da hepatite B, por exemplo, teve cobertura de 15% a 20%.
Na fase adulta, entre as mais importantes estão a de difteria e tétano, hepatite B, gripe, sarampo, caxumba e rubéola. Entretanto, dependendo do estado de saúde e local de moradia da pessoa, pode-se agregar outras. Exemplos são os diabéticos, que precisam tomar a de pneumonia, e pessoas que moram em área de risco de febre amarela, que devem tomar a vacina correspondente à doença.
Sobre a vacina contra HPV, ele conta que quanto mais cedo for ofertada, maior a chance de vacinar crianças que ainda não foram expostas ao vírus, por isso é ideal a aplicação antes da iniciação sexual. “Pode ser que o efeito seja nulo, mas não é contraindicada.”
A vacina contra HPV é oferecida para meninas de 9 a 15 anos e, recentemente, também para meninos. O professor afirma que a ampliação para homens pode evitar a infecção de suas parceiras e de homossexuais.
Por: Giovanna Grepi