
A comissão está com a campanha Cerrado Berço das Águas: Sem Cerrado, sem água, Sem Vida que aborda sobre cuidado necessário com o cerrado para que o ambiente seja preservado. A campanha trata também dos problemas ambientais que podem surgir com o crescimento do agronegócio.
Para Isolete, o cerrado é o berço das águas e muito importante devido vegetação com raízes profundas e o solo arenoso que ajuda a água entrar no solo e se acumular nos aquíferos que distribuem água para os principais rios e bacias do Brasil.
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Isolete lembra das comunidades que fazem parte da região e que correm perigo com o crescimento das áreas do agronegócio. “Não tendo certificado da sua terra, as famílias que ajudam a tomar conta e preservar o cerrado acabam sendo expulsas”.
Segundo a Isolete, a fauna e a flora são muito mais importantes que uma plantação de soja. “Não existe trabalho humano para produzir a água. O lucro é mais que isso e vale mais que o capital no plantio de soja”. Além disso, a soja só serve para o capital. “A soja é para a exportação e não para alimentar a população local”, completa.
Existem projetos para manter o cerrado em pé. Para Isolete, começa por manter as comunidades nos territórios com legalidade. Além das reformas agrárias que precisam avançar, vários projetos na área precisam ser ampliados e outros criados. “Projetos precisam ser desenvolvidos para salvar e preservar nosso cerrado. Nunca tivemos um ministro que não pensasse no agronegócio”, conclui.
Por Paulo Henrique Moreno