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O Ambiente É o Meio desta semana entrevista Victor Fernandez Nascimento, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Nascimento é geógrafo e estuda o descarte irregular de resíduos sólidos.
No Estado de São Paulo, quase 18 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos são destinados a aterros localizados em áreas de alta vulnerabilidade ambiental. O pesquisador diz que no Estado de São Paulo é um pouco diferente a situação que no restante do Brasil. Em 60% das cidades brasileiras ainda há o descarte incorreto de resíduos, que são colocados em lixões.
Já no Estado de São Paulo, não existem lixões e sim dois tipos de aterros, os sanitários e os controlados. A diferença é que os aterros controlados recebem uma quantidade menor de lixo por dia e não têm proteção para o chorume, líquido originado de processos biológicos, químicos e físicos da decomposição de resíduos orgânicos que pode causar graves problemas ambientais. Nascimento lembra que está chegando ao fim a vida útil dos aterros no Estado de São Paulo e também do Brasil.
Além do crescimento da população que não foi calculado, outro ponto problemático nessa questão é o gerenciamento do lixo. No Brasil, 52% do lixo é de matéria orgânica, e o País é um dos que menos fazem reciclagem de todos os materiais.
Por: Paulo Henrique Moreno