Quando falamos de Instagram, uma das redes sociais mais populares da atualidade, a palavra-chave é inovação. Antes, se era possível apenas modificar imagens com o conhecimento de softwares especializados como o Photoshop, hoje, com o Instagram, qualquer pessoa consegue editar suas fotos de forma muito mais simples e rápida. Até mesmo os stories na vertical foram idealizados pelo Instagram.
Porém, para Luli Radfahrer, a plataforma também trouxe diversos pontos negativos, como a busca pela popularidade dentro da própria rede: “O Instagram começou a se tornar um jogo, e todo mundo começou a querer saber o número de seguidores, de curtidas e de compartilhamentos. Com isso, o Instagram perdeu a natureza artística”. Segundo o professor, essa competitividade por uma maior influência gera uma mecanização por parte dos usuários. “Você tira uma foto diferente, ninguém curte e ninguém compartilha, acaba sendo estimulado a tirar fotos cada vez mais iguais”, conclui.
O colunista ressalta que a rede social mantém “a dinâmica de entretenimento que quer manter você dentro o tempo todo e isso reforça seus vícios, seus preconceitos e sua visão de mundo”. Com isso, “um produto que poderia ser muito criativo passa a ser um produto muito triste”.
Para saber mais, ouça no player acima a íntegra da coluna Datacracia.
Datacracia
A coluna Datacracia, com o professor Luli Radfahrer, vai ao ar quinzenalmente, sexta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7 ; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP Jornal da USP e TV USP.
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