Começou nesta segunda-feira (17), nos EUA, a convenção do Partido Democrata, acontecendo on-line em vista da crise pandêmica. A convenção vai referendar Joe Biden, como candidato do partido, e Kamala Harris, como vice-presidente. Em sua análise, na coluna desta semana, o embaixador Rubens Barbosa comenta sobre o cenário eleitoral nos Estados Unidos, em que um grupo grande de políticos americanos quer evitar a polarização que Trump defende desde sua candidatura à reeleição.
Para o colunista, o candidato Joe Biden procura reduzir as diferenças entre os polos e evitar a radicalização à esquerda. Um exemplo disso é o apoio do partido a Kamala Harris, que caminhou mais para posições moderadas e centristas: “Biden vai se apresentar na convenção como candidato que vai unir os Estados Unidos, que vai conseguir reunir em torno de si o apoio das minorias raciais, étnicas, sociais e das mulheres. Kamala Harris, como figura pública que vem dessas minorias, vai ter um papel importante”.
Por outro lado, Trump será descrito pelos democratas como uma “figura polarizadora, inexperiente, com foco no próprio interesse e com desprezo pelo conhecimento científico”. O colunista analisa que, embora o Partido Democrata esteja hoje na liderança, ainda depende de votos cruciais de alguns Estados, como Flórida, Michigan, Wisconsin e Ohio para poder vencer no colégio eleitoral.
Ouça no player acima a íntegra da coluna Diplomacia e Interesse Nacional.
Diplomacia e Interesse Nacional
A coluna Diplomacia e Interesse Nacional, com o professor Rubens Barbosa, no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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