A exposição Amilcar de Castro: na dobra do mundo é o tema da coluna desta semana do professor Guilherme Wisnik. A mostra está em cartaz no MuBE (Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia) e é acompanhada por outra menor, denominada Matéria-linha, que reúne uma série de trabalhos de um conjunto variado de artistas. “Amilcar de Castro é certamente um dos maiores artistas brasileiros do século 20”, afirma o colunista, que também é um dos curadores da mostra. Ele lembra que Amilcar de Castro é um dos grandes expoentes do movimento neoconcreto.
“Um artista associado às vanguardas construtivas do Brasil, que nos anos 50 e 60, sobretudo, ocuparam um papel muito importante na nossa cena, sendo que a obra de Amilcar se desdobrou ao longo das décadas seguintes com muita relevância.” Wisnik enaltece ainda o fato de essa exposição estar acontecendo no MuBE, espaço criado por Paulo Mendes da Rocha, “um dos maiores arquitetos modernos do Brasil”.
Na sequência, o colunista comenta o modo de trabalhar e o material utilizado pelo artista em suas esculturas, acrescentando que, “na esplanada aberta do MuBE, elas criam uma espécie de paisagem construtiva, que se relaciona de uma forma muito intensa com a grande viga de concreto armado do museu, que é a peça escultórica por excelência da arquitetura do Paulo”.
Espaço em Obra
A coluna Espaço em Obra, com o professor Guilherme Wisnik, vai ao ar quinzenalmente quinta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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