Brasil não alcança altos índices de vacinação por falhas na gestão do governo federal

A opinião é de Glauco Arbix, que explica como a vacinação em massa feita em países como Israel e Reino Unido tiveram resultados positivos na diminuição da taxa de infecção e número de mortes

 02/03/2021 - Publicado há 3 anos

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Na coluna Observatório da Inovação de hoje (2), Glauco Arbix comenta sobre a eficácia da vacina nos países que propuseram e tiveram a vacinação em massa, tal como Israel e outros países. “Israel e Reino Unido mostram como a vacina funciona, é eficiente, e derruba não somente a taxa de infecção como também o número de mortes”, afirma o colunista.

Arbix explica que os grandes carregamentos dessa vacinação geralmente estiveram vinculados à vacina da Pfizer e da BioNTech, que mostrou efetividade de mais de 95% na taxa de prevenção das mortes pela covid-19 e aproximadamente 99% na prevenção de efeitos colaterais graves que levam à hospitalização. Apesar das avaliações envolvendo os resultados dessas vacinações serem feitas de forma diferente em cada país, o que se sabe até o momento é que a vacina é peça-chave para o controle definitivo da doença.

O professor deixa claro que não podemos pensar que a vacina já é suficiente para resolver o problema e enfatiza que o distanciamento continua sendo importante para evitar a disseminação do vírus. Para Arbix, o Brasil não alcança esses índices de vacinação pela desmobilização em torno do Ministério da Saúde, a incompetência do governo em retardar a vacinação, o aconselhamento para se usar produtos “milagrosos”, entre outros motivos, pois, pessoal qualificado e um plano estabelecido para vacinar o País sempre teve.


Observatório da Inovação
A coluna Observatório da Inovação, com o professor Glauco Arbix, vai ao ar quinzenalmente, terça-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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