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O uso de chupeta pode ser bom em alguns casos, mas na maioria deles ela não está indicada. De acordo com a Associação Brasileira de Odontopediatria e o Ministério da Saúde, existe uma época máxima para a eliminação da chupeta, que é aos três anos de idade. No entanto, o período ideal e indicado, para uma remoção gradual, é aos dois anos de idade.
A justificativa para delimitar esses períodos é que, dessa forma, as chances de autocorreção de consequências indesejáveis decorrentes do uso da chupeta são mais frequentes, evitando-se assim desarmonias faciais e dentárias.
É necessário lembrar que o período de remoção da chupeta pode ser delicado para a criança, e que é necessário oferecer suporte emocional para tornar essa experiência o menos traumática possível. Por isso, ainda que existam recomendações sobre a remoção do hábito, na prática é preciso considerar todo o contexto envolvido para se estabelecer uma conduta adequada à relação emocional da criança com o bico.
Outro ponto importante a ser reforçado aos cuidadores é que a chupeta nunca deve ser molhada em soluções doces, como mel e açúcar, porque além de introduzir o açúcar precocemente ao paladar da criança também pode contribuir para o estabelecimento da cárie. O cuidador da criança também não deve limpar a chupeta com sua própria saliva, a fim de se evitar transmissão de micro-organismos associados a doenças bucais. Além disso, é possível ter atitudes positivas para a limitação de seu uso, permitindo que o bebê faça uso em momentos de maior agitação e removendo a chupeta após o adormecimento da criança.
Ficha Técnica
Edição sonora: Gabriel Soares
Produção: Rosemeire Talamone e Alexandra Mussolino de Queiroz
Vinheta: Paola Mira e Lais Lima Pelozo
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