O “Oratório de Natal”, de Bach, e a alfabetização no Brasil

  O Oratório de Natal (BWV 248), monumental obra em seis partes do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750), está sendo apresentado pelo programa Manhã

 07/12/2023 - Publicado há 12 meses
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O compositor alemão Johann Sebastian Bach e um exercício de alfabetização – Fotomontagem com imagens de Wikimedia Commons e pngegg por Adrielly Kilryann/Jornal da USP – Freepik

 

O Oratório de Natal (BWV 248), monumental obra em seis partes do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750), está sendo apresentado pelo programa Manhã com Bach, da Rádio USP, semanalmente, ao longo deste mês. Já foram exibidas a primeira parte (disponível aqui) e a segunda parte (disponível aqui). Composto em Leipzig, no leste da Alemanha, para celebrar o Natal de 1734, o Oratório de Natal reproduz musicalmente os relatos dos Evangelhos sobre o nascimento de Jesus Cristo. Através de corais, árias e recitativos de rara beleza artística, a obra conta episódios como o anúncio do nascimento feito pelos anjos em coro, a visita dos sábios do Oriente e a fúria do rei Herodes.

Alfabetização exige dedicação e investimento contínuo

“A alfabetização demanda dedicação contínua de quem ensina e de quem aprende, depende do conhecimento especializado dos professores alfabetizadores e de investimento público para dar condições dignas de trabalho nas escolas.” A afirmação é do professor Emerson de Pietri, da Faculdade de Educação da USP, em entrevista à Rádio USP. Por isso – ele continua –, não se deve apostar em um único recurso, como as novas tecnologias de comunicação, como solução para os problemas da alfabetização no Brasil. “A alfabetização é um processo complexo, que envolve aspectos relativos aos modos como se aprende, às condições sociais e econômicas, às relações com a escrita, às práticas culturais. A aprendizagem das relações entre as letras e os sons da fala se realiza em meio a toda essa complexidade e é condicionada por ela”, ressalta o professor. “Não há soluções milagrosas.”

 USP lidera pesquisas na área de novos combustíveis

A USP é uma das instituições de ciência e tecnologia no Brasil mais avançadas no que se refere aos estudos sobre o hidrogênio verde/sustentável, segundo o professor Júlio Romano Meneghini, diretor do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) da Escola Politécnica da USP, em entrevista à Rádio USP. “Temos a planta piloto que produzirá gás de hidrogênio (H2) a partir da reforma do etanol, um projeto que visa obter H2 a partir da vinhaça, resíduo líquido advindo da produção do etanol, e um projeto para produção de eletricidade a partir
também do etanol, mas com células de combustível a alta temperatura, entre outras iniciativas.”

Casos de trombose preocupam autoridades em saúde pública

Os números referentes a casos de trombose no Brasil preocupam as autoridades em saúde pública. De acordo com o Ministério da Saúde, o País registra média de 165 internações diárias por causa desse problema. Em entrevista à Rádio USP, o cirurgião vascular Walter Campos, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, fala dos cuidados necessários para evitar a trombose. A forma de trombose de que trata o levantamento do Ministério da Saúde é a trombose venosa profunda, em que há a formação de coágulos no sistema venoso profundo. “Com os mesmos fatores de risco, o maior número de casos de trombose muitas vezes está relacionado a diagnósticos mais frequentes”, considera.


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