O reitor Vahan Agopyan assinou a versão atualizada da Magna Charta Universitatum, da qual a USP é signatária desde 1988. O lançamento do novo documento MCU 2020 marcou o encontro anual do Observatório Magna Charta Universitatum (MCU), realizado virtualmente, nos dias 16 e 17 de junho.
“Somente com um robusto e bem estabelecido sistema de universidades será possível ter um desenvolvimento social e econômico, com sustentabilidade, responsabilidade e diversidade”, afirmou o reitor em vídeo enviado para o evento.
O encontro é realizado anualmente para reafirmar os valores fundamentais das instituições de ensino superior e elencar os principais desafios enfrentados.
Neste ano, pela primeira vez, um brasileiro assumiu uma vaga no Conselho Deliberativo do Observatório Magna Charta Universitatum, que zela pelos compromissos públicos assumidos pelos signatários. O ex-reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, tornou-se membro do Conselho Deliberativo nesta semana e ajudou a redigir a versão em português da MCU 2020.
Magna Charta Universitatum
A Universidade de Bolonha, na Itália, fundada em 1088, é considerada a mais antiga do mundo ocidental. Em setembro de 1988, quando comemorou 900 anos de fundação, 388 reitores assinaram a Magna Charta Universitatum, dentre eles, o então reitor da USP, José Goldemberg.
O documento se tornou referência para os valores e princípios fundamentais das universidades e atualmente conta com mais de 900 instituições signatárias, de 88 países. Ao todo, 13 universidades brasileiras assinaram a carta, incluindo as três estaduais paulistas – USP, Unesp e Unicamp.
Em 2018, teve início um projeto de revisão de valores institucionais e atualização da Magna Charta Universitatum, com o objetivo de adaptá-la ao novo contexto das universidades, com seus desafios e preocupações atuais, sem alterar os valores fundamentais originais do documento.
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