O termo de cooperação entre a USP e o Grupo Mulheres do Brasil (GMdB) tem o objetivo de colaborar no projeto de restauro e modernização das instalações do Museu Paulista da USP. A assinatura do documento foi realizada durante a reunião mensal do Grupo, no dia 25 de fevereiro, em São Paulo.

O projeto de restauro do Museu prevê a modernização, reforma e reabertura ao público do edifício-monumento do Museu; a realização de outras obras, inclusive novas construções; a execução de outras atividades que se mostrem necessárias à adequada conservação, transferência e custódia do acervo do Museu durante o período de obras, bem como a exposição de obras em outros espaços enquanto o Museu permanecer fechado ao público.
O termo não prevê repasse de recursos financeiros entre as duas partes e refere-se à apresentação de soluções de gestão e ao auxílio na captação de recursos por parte do GMdB, bem como ao apoio na curadoria de exposições itinerantes.
O Grupo Mulheres do Brasil foi criado em outubro de 2013, pela empresária Luiza Helena Trajano, que o preside, com o objetivo de discutir temas ligados ao Brasil. É composto por cerca de mil mulheres líderes de vários segmentos, que trabalham organizadas em comitês – comunicação, jurídico, combate à violência contra a mulher, cultura, educação, empreendedorismo, políticas públicas, saúde, social e 80 em 8.
Sensibilizada
Durante a cerimônia de assinatura do termo, Luiza contou que o interesse por colaborar no projeto de restauro e modernização das instalações do Museu Paulista começou quando foi convidada a participar de uma reunião do Conselho Consultivo do Museu para discutir sua reforma.

A empresária afirmou que, naquela ocasião, ficou sensibilizada com a questão do fechamento do Museu e, ao mesmo tempo, impressionada com seu acervo. Dessa forma, propôs à direção do Órgão que o GMdB colaborasse e trabalhasse junto com a USP no projeto.
O reitor Marco Antonio Zago ressaltou a importância da existência de uma organização como o GMdB para discutir, propor e se engajar nos problemas do Brasil. “O grupo vem ajudar a USP em uma situação vital para a Universidade, em que ela precisa se abrir e conversar com a sociedade, como estamos fazendo agora. O Museu Paulista é um monumento nacional, que é importante não só para a USP, mas para o país. Por isso, preservar esse Museu é preservar uma parte da história nacional também”.
Zago lembrou que a assinatura do termo não representa a única parceria da Universidade com ações voltadas ao empoderamento das mulheres, já que a instituição integra o movimento da ONU em prol da igualdade de gêneros, o “ElesPorElas” [HeForShe], e criou o Programa USP Mulheres.
(Fotos: Cecília Bastos)