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Na última segunda-feira, dia 6 de fevereiro, o Museu do Ipiranga sediou a cerimônia de abertura da Escola de Ciência Avançada Bicentenário da Independência, encontro que reúne pesquisadores nacionais e estrangeiros para discutir o processo da Independência brasileira, seu reconhecimento e impactos no exterior e no território nacional.
Realizada no auditório do Museu, o evento contou com a presença do reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior; do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, Vahan Agopyan; do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Marco Antonio Zago; da diretora do Museu Paulista, Rosaria Ono; e do vice-diretor do Museu e coordenador da iniciativa, Amâncio Jorge de Oliveira.
A programação de atividades da Escola segue até o dia 15 de fevereiro, com palestras de convidados como o escritor, professor e ativista indígena brasileiro, Daniel Munduruku, e da antropóloga e professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), Lilia Schwarcz.
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O presidente da Fapesp, Marco Antonio Zago, deu as boas-vindas aos estudantes selecionados e expressou o propósito da instituição em apoiar esta e futuras edições do projeto. De acordo com Zago, eventos como a Escola de Ciência Avançada Bicentenário da Independência ajudam o Museu do Ipiranga a manter-se “não só como um símbolo físico, mas como um símbolo atuante”.
Como enfatizou a diretora Rosaria Ono, o Museu é “fruto do trabalho de diferentes equipes reitorais, e seu processo de reforma é exemplo da capacidade da gestão universitária”.
O coordenador da Escola, Amâncio Jorge de Oliveira, afirmou que foram recebidas 344 submissões de todo o mundo — comprovando o sucesso do projeto. Desse total, 85 participantes foram escolhidos, “com participação majoritária do sul global” e “uma abrangência bastante boa e competitiva no Brasil”.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, Vahan Agopyan, destacou a valorização que a ciência e a educação sempre tiveram em São Paulo e colocou a criação da USP e da Fapesp como marcos dessa importância. Ele recomendou que os participantes “aproveitem bem o conhecimento disponível no Museu e a cidade de São Paulo”.
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Por fim, o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior falou sobre os museus mantidos pela Universidade e comentou sobre os esforços realizados para a reforma do Museu do Ipiranga. Ele afirmou que tão importante quanto rever o passado e debater os 200 anos da Independência é olhar para o futuro: “como será a independência do Brasil nos próximos anos? Ainda falta muito para nosso povo ter independência. Temos diferenças sociais, econômicas e políticas que precisam ser olhadas, para que nós possamos comemorar daqui a 100 anos, em condições muito melhores das que temos hoje”.
Na ocasião, foram lançados quatro dos sete livros da Coleção Museu do Ipiranga 2022, publicada pela Edusp: “Para Entender o Museu”, “Casas e Coisas”, “Mundos do Trabalho” e “Territórios em Disputa”.
Ao final do evento, o reitor e outros convidados visitaram a exposição temporária “Memórias da Independência”. A mostra, que conta com peças do acervo do Museu Paulista e de outros museus brasileiros, apresenta o processo de Independência do Brasil sob diferentes perspectivas. “Memórias da Independência” permanecerá em cartaz até o dia 26 de março e é aberta ao público. Para mais informações, visite o site do Museu do Ipiranga.