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O Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP, o Museu de Arte Moderna (MAM) e o Museu Afro Brasil – localizados no Parque do Ibirapuera – têm, entre seus frequentadores, um público cativo. Para descansar dos exercícios físicos, aproveitam para observar as exposições. Prova disso é o próprio MAC. Segundo um levantamento oficial, desde a instalação definitiva para a nova sede, em 2014, o número de visitantes foi aumentando a cada dia.
Em 2013, quando o museu ainda não tinha mudado para a atual sede, o MAC registrou um total de 125 mil visitantes. Em 2014, com o novo prédio, esse número saltou para 284 mil. De 2015 até o momento, continua sendo analisada a frequência, mas a expectativa é de que o público tenha dobrado.
O MAC ocupa o prédio projetado por Oscar Niemeyer nos anos 1950. Reúne cerca de 10 mil obras, entre pinturas, gravuras, tridimensionais, fotografias, arte conceitual, objetos e instalações. É considerado um centro de referência de arte moderna e contemporânea, brasileira e internacional e mantém à disposição de estudantes, especialistas e do público em geral uma biblioteca e um vasto arquivo documental.
Sob a marquise do Parque Ibirapuera está o MAM, numa sede projetada por Oscar Niemeyer em 1954 que, 28 anos depois, foi reformado por Lina Bo Bardi. “Os espaços se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado pelo paisagista Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção que são exibidas em exposições temporárias, observa o professor Francisco Alambert, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, e autor do livro Parque Ibirapuera – 60 Anos.
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Inaugurado em 2004, o Museu Afro Brasil atrai o público por oferecer exposições que destacam a perspectiva africana na formação da cultura e da identidade do País. “O acervo apresenta aspectos dos universos culturais africanos e afro-brasileiros”, explica o diretor e artista plástico Emanoel Araújo. “Aborda temas como a religião, o trabalho, a arte e a escravidão, entre outros temas, registrando a trajetória histórica e as influências africanas na construção da sociedade brasileira.” Está localizado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega e conserva um acervo de mais de 6 mil obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas de autores brasileiros e estrangeiros.
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