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Três filmes produzidos por estudantes formados pelo Departamento de Cinema, Rádio e Televisão (CTR) da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP estão participando de importantes festivais nacionais e internacionais. A lista começa com a seleção de My Father’s Truck (coprodução entre Estados Unidos e Vietnã), longa-metragem de estreia de Maurício Osaki, formado pela primeira turma do Curso Superior do Audiovisual do CTR/ECA-USP, que vai participar do Berlinale, tradicional Festival Internacional de Cinema de Berlim e um dos mais antigos e importantes do mundo.
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Baseado em curta-metragem homônimo lançado em 2013, My Father’s Truck – que chegou a ser finalista para tentar uma vaga no Oscar na categoria Melhor Documentário de Curta-Metragem – terá sua pré-estreia mundial dentro da 72ª edição da Internationale Filmfestspiele Berlin, que será realizada entre os dias 10 e 20 de fevereiro de 2022. O filme foi selecionado para a mostra competitiva Generation da edição de 2022, dedicada a filmes contemporâneos internacionais que têm como foco a experiência dos jovens ao redor do mundo, sejam obras documentais, de ficção ou de animação. Até o momento, já foram convidados para competir na Generation 2022 dez longas e sete curtas-metragens de países como França, México, Irlanda, Suécia, Bélgica, Holanda, Nova Zelândia, Argentina e Finlândia, mas a lista completa dos filmes concorrentes será divulgada pela organização do festival ainda este mês.
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Outra produção que fez sua estreia em um festival foi o longa-metragem Diário de Viagem, dirigido por Paula Kim, formada pela segunda turma do Curso Superior do Audiovisual do CTR/ECA-USP. O filme foi exibido pela primeira vez na 23ª edição do Festival do Rio, uma das mais tradicionais mostras de cinema do Brasil, que aconteceu entre 9 e 19 de dezembro de 2021, e contou com debate do jornalista e crítico de cinema Luiz Carlos Merten.
Diário de Viagem é a estreia da diretora na realização de longas-metragens. Também foi o único projeto brasileiro a participar do Atelier do Cinéfondation no Festival de Cannes de 2015, além de inaugurar a participação brasileira no Ace Mundus (Paris e Pisa, 2015). Além disso, o filme participou do Workshop de Design de Audiência, parceria do BRLab com o Torino Film Lab, e da Clínica de Projetos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, ambos em 2017, e foi o projeto que representou o Brasil no Encuentro de Productores do Festival Internacional de Cine de Cartagena de Indias e no Fórum de Coprodução do Festival de San Sebastian, ambos em 2018.
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Por fim, A Felicidade das Coisas, de Thaís Fujinaga, formada pela primeira turma do Curso Superior do Audiovisual do CTR/ECA-USP, segue sua carreira pelos festivais de cinema. Depois de receber, no início de novembro do ano passado, o prêmio da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), concedido ao melhor longa-metragem nacional de diretor estreante na 45ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o filme ganhou o Prêmio Imprensa de melhor longa-metragem da 8ª Mostra de Cinema de Gostoso, que promove sessões ao ar livre na Praia do Maceió, na cidade de São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte.
A Felicidade das Coisas também foi selecionado para a mostra Competitiva Nacional do XVII Panorama Internacional Coisa de Cinema, tradicional festival baiano, recebendo mais dois troféus, concedidos por associações de profissionais do cinema: o Prêmio Brada Coletivo de Melhor Direção de Arte (para Dicezar Leandro) e o Prêmio APC-BA de Melhor Longa-Metragem Nacional. E ainda angariou mais três prêmios no 16º Festival de Cinema Aruanda do Audiovisual Brasileiro, conhecido como Fest Aruanda: Melhor Atriz (para Patricia Saravy), Melhor Atriz Coadjuvante (para Magali Biff) e Melhor Roteiro (para Thaís Fujinaga). O filme é o primeiro longa-metragem de Thaís como diretora e roteirista e teve sua avant première mundial no Primer Corte do Ventana Sur, ainda em pós-produção, além de ter sido exibido na Bright Future do Festival de Roterdã, na Holanda.