A fecundação das plantas depende do grão de pólen ser liberado por uma flor, alcançar outra flor da mesma espécie e só então fertilizar seu óvulo. Nessa jornada, o grão de pólen – para proteger o material genético masculino que carrega – precisa crescer, se alongar, e virar o que os cientistas chamam de tubo polínico. Até agora, não se sabia exatamente como essa parte da fertilização acontecia. Mas pesquisadores da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq) da USP e de mais cinco universidades uniram esforços e descobriram um conjunto de pequenas proteínas que permitem que o tubo polínico só se rompa quando chega ao ovário da planta. O artigo foi publicado na revista Science.
Por Fabiana Mariz e Silvana Salles, do Núcleo de Divulgação Científica da USP
Imagens: Isabella Yoshimura | Edição: Alan Petrillo, Silvana Salles
Ilustração: Daniel Hebling