São apenas dez anos de história, mas a Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP) da USP já conquistou a cidade e região. Atualmente, cerca de mil pessoas de variadas idades e condições de saúde participam dos programas de esporte e exercícios físicos na escola.
O balanço positivo não fica restrito aos serviços de extensão à comunidade. Segundo o diretor da EEFERP, professor Cristiano Roque Antunes Barreira, “nesses dez anos, a unidade veio instalando sua infraestrutura ao mesmo tempo em que formava centenas de profissionais cuja atuação muito nos orgulha”.
Inaugurada em 2009, a EEFERP formou até hoje 324 bacharéis em Educação Física e 25 mestres na pós-graduação stricto sensu, sem contar os profissionais que passaram por seus cursos de aperfeiçoamento e atualização. E isso, com apenas 17 docentes e 42 funcionários, equipe “até hoje pequena”, como avalia a professora da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP Maria das Graças Bomfim de Carvalho, que dirigiu a EEFERP de 2013 a 2017.
As conquistas da unidade em Ribeirão Preto não vieram sem esforço. O desafio de começar a nova escola do zero ficou a cargo do professor Valdir Barbanti, da Escola de Educação Física e Esporte da USP em São Paulo. Das edificações até as contratações de professores e funcionários, passando pela “burocracia necessária na administração do dinheiro público”, o professor Barbanti afirma que só não foi mais difícil porque contou com a colaboração dos diretores e pessoal administrativo das demais unidades do campus de Ribeirão Preto.
À infraestrutura física e de pessoal iniciada por Barbanti, a professora Maria das Graças anexou, através de sua “gestão compartilhada”, as comissões e órgãos acadêmicos e administrativos, com “toda a organização que uma Unidade USP completa e independente necessita para poder seguir sozinha”.
Com esse potencial estruturado nas duas primeiras gestões, a EEFERP investiu nas atividades acadêmicas, de pesquisa e de extensão universitária (tripé de funções da Universidade) que deram “visibilidade à cidade de Ribeirão Preto e situaram a EEFERP como uma referência na área”, diz o professor Barreira. Para o futuro, o diretor adianta que “os projetos devem intensificar e qualificar o alcance de suas ações na sociedade”.
Ouça no player acima entrevista com os professores Cristiano Barreira, Valdir Barbanti e Maria das Graças.