Na coluna Fique de Olho desta semana, o professor Eduardo Rocha fala sobre as redes sociais. O professor conta que esse tema é tido por diversas áreas como o grande vilão de 2019, “já foi eleito no campo do direito, da política, da atenção para a família e agora entra no dia a dia dos consultórios”.
Como uma forma de socialização, as redes sociais unem pessoas que estão distantes, entretanto, seu uso excessivo acaba gerando uma enorme carga de atenção e captação de informações pela visão. “O fato é que o uso das redes sociais não trará, a princípio, nem uma doença para os olhos , o que acontece em relação às queixas dos pacientes é que as redes sociais induzem a um maior cansaço visual”, diz Rocha.
O professor conta que os olhos, com o convívio diário das redes sociais, geram uma carga excedente, pois eles não deixam de realizar seu funcionamento de rotina. “Para se ter uma ideia, um indivíduo em repouso tem uma frequência de piscadas de aproximadamente 20 movimentos por minuto e isso induz a troca de nutrientes, nova lubrificação da superfície e renovação do filme lacrimal que está sobre os olhos”.
Rocha lembra que, por outro lado, diante da “chuva” de informações e das figuras animadas das redes sociais, há uma redução de 20 para 2 piscadas por minuto, fora o grande trabalho muscular dos olhos. Tudo isso induz a um cansaço, uma menor nutrição e lubrificação da superfície. Ao final de uma semana, é totalmente aceitável que os olhos manifestem cansaço”.
O professor adverte que as redes sociais podem ser usadas, “mas com racionalidade, moderação e sempre respeitando o tempo de repouso dos olhos, que é de pelo menos oito horas”.
Ouça acima na íntegra a coluna Fique de Olho.