Na coluna Fique de Olho desta semana, o professor Eduardo Rocha explica o que são os tratamentos redirecionados.
Rocha lembra que existem remédios, técnicas cirúrgicas, próteses e outros recursos desenvolvidos para o tratamento de problemas médicos que, num paciente, podem produzir um efeito distinto, dando a possibilidade do tratamento ser redirecionado também para outro objetivo.
Segundo Rocha, o exemplo mais clássico, atualmente, é a aplicação de toxina botulínica, desenvolvida há décadas com o objetivo de tratar os espasmos das pálpebras. “Já nos primeiros casos foi observado nos pacientes a ausência de marcas na pele e de expressão, e hoje em dia é popular e usada como forma de rejuvenescimento facial.”
Por outro lado, o professor alerta para esse redirecionamento, pois para esses remédios, técnicas, próteses e recursos terem sido apresentados, com um determinado propósito, as pesquisas calcularam apenas os riscos de seu objetivo inicial; quando direcionado para tratamento estético, por exemplo, o controle dos efeitos colaterais pode ser mais difícil.
Ouça no link acima a íntegra da coluna Fique de Olho.