Terapia ocupacional é importante para continuidade de tratamentos

Presente em sete institutos do Hospital das Clínicas, profissionais da área buscam ampliar atendimento, conta Selma Lancman

 05/11/2019 - Publicado há 5 anos     Atualizado: 04/12/2019 às 9:40
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Avançando com a série especial sobre a contribuição da Medicina USP para a sociedade, o Jornal da USP no Ar apresenta o curso de Terapia Ocupacional do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional (Fofito) da Faculdade de Medicina (FM) da USP. Para isso, o jornal conversou com a chefe do departamento, professora Selma Lancman.

A terapia ocupacional nasce dentro do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas (HC) da FM há 60 anos, conta Selma. A docente explica que o País passava por uma epidemia de poliomielite e a terapia ocupacional começa como um serviço ligado ao IOT. Com o tempo, ela evoluiu para um curso de graduação, assim como a fisioterapia e a fonoaudiologia.

Presente no cotidiano do HC, a terapia ocupacional está presente em sete institutos do complexo hospitalar, prestando diferentes tipos de atendimento, de acordo com as especificidades de cada unidade. Os serviços também são prestados no Hospital de Retaguarda de Suzano. Selma explica que, “antes de o paciente receber alta, há um período de três meses chamado janela de oportunidade”. Nesse intervalo, a terapia ocupacional é essencial para uma recuperação adequada, além de preparar o paciente para seguir com o tratamento.

Além de ofertar serviços para a população, o departamento é referência no ensino. Há um programa de residência multiprofissional, associado à fisioterapia e à fonoaudiologia, que tem impulsionado o trabalho dentro do HC. Outra característica do curso é o trabalho de pesquisa, que procura desenvolver novas tecnologias assistivas, como próteses e cadeiras de rodas adaptadas.


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