O Brasil fechou o ano de 2018 com 529.554 novas vagas de trabalho com carteira assinada, segundo levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia. O resultado é importante porque, nos três anos anteriores, de 2015 a 2017, o País perdeu aproximadamente 2,8 milhões de vagas.

Os números positivos são registrados em todas as regiões do País. No Estado de São Paulo, Ribeirão Preto foi a cidade do interior que mais gerou vagas de trabalho, perdendo apenas para a capital.
Em todos os cenários, o que chama a atenção é que os setores de serviços e de comércio foram responsáveis por mais da metade dos empregos criados. Além de serem tradicionalmente os setores que primeiro reagem a uma retomada do crescimento econômico, há outros fatores que contribuem, como a automação e o avanço tecnológico na indústria e no campo.
Quem explica é o professor Edgard Monforte Merlo, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP.
O professor lembra que a criação de mais de 500 mil vagas de trabalho é positiva, mas é preciso esforços do atual governo para resolver problemas estruturais. O professor lembra que a crise gerou mais de 12 milhões de desempregados em todo o País.
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