Mais de 77% das mulheres que foram mães em São Paulo, em 2021, eram naturais do Estado. É o que revela o estudo Naturalidade das mães em 2021, da Fundação Seade, com base nas estatísticas do Registro Civil. A proporção cresceu em comparação com os dados de 2010, quando 72,9% das mães eram naturais do Estado. A porcentagem sinaliza, indiretamente, a queda na migração de mulheres em idade fértil para São Paulo, que foi muito expressiva em décadas anteriores.
Entre as mães de 2021 nascidas em outros Estados, as baianas, mineiras, pernambucanas, alagoanas e paranaenses aparecem em maior número. Regiões como Itapeva, Marília e Registro registraram que mais de 90% das mães eram paulistas, enquanto as não naturais são, em maior parte, do Paraná. Por outro lado, a Região Metropolitana e as regiões de Campinas e Ribeirão Preto apresentaram os menores índices de naturalidade de mães paulistas.
Oito mil mães, ou 1,5% do total, são estrangeiras. O número é três vezes maior do que o registrado em 2010. A maior parcela corresponde às bolivianas, cujo número duplicou no período. Em seguida, aparecem as haitianas (17,6%) e venezuelanas (5,1%), que quase não apareciam nos dados da década anterior. As chinesas tiveram sua participação reduzida de 9,8% para 3,4%.
Boletim Panorama Paulista é uma parceria Rádio USP e a Fundação Seade
Produção: Paulo Emira
Co-produção - Cinderela Caldeira, Felipe Bueno e J. Perossi
Edição - Cinderela Caldeira
Semanal, quarta-feira, 8h35
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