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Cerca de 76 mil mães e 500 mil bebês perdem a vida em todo o mundo por ano devido à pré-eclâmpsia, doença grave relacionada ao aumento da pressão arterial, a qual pode se instalar de forma rápida em qualquer gestante durante a segunda metade da gestação ou até seis meses após o parto.
A pré-eclâmpsia é responsável por até um quarto das mortes maternas na América Latina e um décimo das mortes maternas na Ásia e na África. Para chamar a atenção para o problema, comemorou-se em 22 de maio o Dia Mundial da Pré-Eclâmpsia. A ideia é aumentar a conscientização sobre a doença.
O médico Ricardo Cavalli, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, explicou que os sintomas da doença são: dor de cabeça forte que não desaparece com medicação, inchaço no rosto e nas mãos, ganho de um quilo de peso ou mais por semana, dificuldade para respirar, náuseas ou vômitos após os três primeiros meses da gravidez, alterações da visão, dor na região esquerda do abdome, perto do estômago.