Atuação do Brasil na Paralimpíada 2016 deve superar sua atuação em Londres, avalia professor

Para o professor Ary Rocco, Comitê Paralímpico brasileiro é um exemplo a ser seguido, constituindo um caso à parte

 06/09/2016 - Publicado há 8 anos

Acompanhe a entrevista da repórter Simone Lemos com o professor Ary Rocco, da Escola de Educação Física e Esporte da USP

Logo da Rádio USP

logo_radiousp790px

Terezinha Guilhermina, velocista brasileira paralímpica - Foto: Wikimedia Commons
Terezinha Guilhermina, velocista brasileira paralímpica – Foto: Wikimedia Commons

Começa nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, a Paralimpíada 2016, que reunirá mais de 4 mil atletas de 160 países – em disputa, mais de 20 modalidades. O professor Ary Rocco, do Departamento de Esporte da Escola de Educação Física e Esporte da USP, acredita que o Brasil tem plenas condições de fazer a melhor Paralimpíada de sua história, superando a de Londres, quatro anos atrás, quando ficou em sétimo lugar no quadro de medalhas : 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze.

O professor Rocco credita seu otimismo a alguns fatores, como o fato de nunca antes ter sido investido tanto dinheiro quanto agora em uma competição dessa natureza, mesmo porque o Brasil é o país-sede desta edição. Além disso, a inauguração, em maio deste ano, na capital paulista, do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, com recursos dos governos federal e estadual, colocou o País em posição de igualdade com centros similares espalhados pelo mundo. Segundo o professor Rocco, as condições de treinamento e preparação dos atletas paralímpicos brasileiros melhoraram muito desde a construção desse centro. Muito desse bom desempenho, ainda de acordo com o professor da Escola de Educação Física e Esporte da USP, deve ser atribuído ao Comitê Paralímpico Brasileiro, cuja gestão considera digna de elogios e reputa como uma das melhores entre as instituições e organizações esportivas existentes no Brasil.

Por tudo isso, Rocco acredita que a expectativa do comitê de chegar ao quinto lugar no quadro de medalhas, nesta Paralimpíada, “é uma meta ambiciosa, mas plenamente atingível”.

 


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.