O presidente Michel Temer promulgou, na sexta-feira (6), as aprovações decididas pelo Congresso em torno do tema da reforma política. Para o cientista político José Álvaro Moisés, a reforma deixou muitos pontos a desejar, principalmente no que se refere a aspectos relacionados à crise de representação existente no País. Entre os pontos negativos, o colunista destaca a proibição das coligações para as eleições proporcionais entre partidos – a vigorar apenas a partir de 2020 – e a cláusula de barreira.
“O problema é que, tal como foi aprovada, a cláusula de desempenho e, ao mesmo tempo, a continuidade das coligações em 2018, na prática pode significar ter um efeito zero a criação da cláusula de desempenho.”
Como aspectos positivos, ele aponta a manutenção da proibição do financiamento por empresas nas campanhas eleitorais, o que “vai permitir reduzir as oportunidades de corrupção”, e o estabelecimento de um teto para os gastos nas campanhas eleitorais.
Acompanhe no link acima a íntegra da análise do cientista político José Álvaro Moisés.