O tempo está passando mais rápido? Professores da USP discutem o tema

Da astronomia à psicologia, o assunto levanta estudos sobre a velocidade da Terra e a percepção humana da passagem do tempo

 31/05/2017 - Publicado há 8 anos
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Muitas são as queixas sobre o tempo estar passando mais depressa. Hoje em dia, o ser humano tem a impressão de que 24 horas passam num “piscar de olhos” e os anos avançam cada vez com mais velocidade.

Movimento de rotação da Terra, com o eixo da Terra, os polos Norte e Sul e o Equador. A metade de cima, na figura, é o Hemisfério Norte e a metade de baixo é o Hemisfério Sul – Foto: Marvel baseada em imagens da Nasa via Wikimedia Commons / CC BY-SA 3.0

Tal dilema serve de base para diversos estudos astronômicos. Nas pesquisas, físicos buscam calcular a velocidade dos movimentos de rotação e translação da Terra para serem cada vez mais precisos nas definições de nossos períodos.

Por designação, tempo é a duração relativa das coisas, que cria no ser humano a ideia de presente, passado e futuro. A explicação nos leva a concluir que o indivíduo tem muita influência sobre seus ciclos; além disso, sua percepção sobre os períodos é primordial para entendermos a passagem do tempo, adequando-se perfeitamente em indagações do ramo da psicologia.

Para debater o assunto, a Rádio USP conversou com o professor Roberto Dias da Costa, do Departamento de Astronomia da USP. Com ele, foi analisada a parte física, para descobrirmos se a Terra realmente está com seus movimentos mais acelerados a ponto de influenciar em nossa rotina.

Além da parte exata, também conversamos com o professor Ronald Ranvaud, do Instituto de Psicologia da USP. Especialista no tema, Ranvaud estuda a percepção do tempo, e a suposta “ilusão” de que este está passando mais depressa. Ouça acima o áudio das entrevistas:


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