O papel desagregador das redes sociais

As falsas notícias têm influenciado mais a opinião pública que os relatos factuais ou análises. O papa Francisco comparou essa epidemia ao distúrbio da coprofagia

 12/12/2016 - Publicado há 8 anos     Atualizado: 07/04/2017 às 15:40

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20161212_00_redessociaisA proliferação das chamadas redes sociais – blogs, sites, Facebook, etc. – tem sido uma das causas mais eficazes da corrosão das democracias.

Paradoxal? Nem tanto, se considerarmos que são elas, as redes sociais, as principais disseminadoras de falsas notícias. Durante o processo eleitoral americano, mentiras e calúnias  foram muito mais lidas, replicadas e influentes na formação da opinião pública que o noticiário tradicional, submetido, ao menos, ao critério de verossimilhança. O Facebook, dizem, foi o grande eleitor de Trump.

Na era da pós-verdade, como bem definiu o dicionário Oxford, o sensacionalismo, a irresponsabilidade, a mentira crassa, calúnia e distorções chegaram a seu ápice, vejam bem, na preferência do leitor (ou visualizador), atualmente mais atraído por escândalos tuitados do que propenso à monótona tarefa de ler, destrinchar e comparar fatos e análises.

 

 


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