Um estudo do Reino Unido mostra que morar sozinho contribui para a depressão e a ansiedade. O médico ginecologista Alexandre Faisal comenta que a prevalência do transtorno de ansiedade e depressão ao longo da vida é de quase 30%, acarretando um grave prejuízo na qualidade de vida da pessoa – associado ao surgimento de doenças físicas, aumenta o risco de mortalidade e causa grande impacto na economia.
Outro aspecto atual apontado pelo estudo é que vem aumentando a proporção de indivíduos que moram sozinhos, em razão do aumento do envelhecimento da população, menores taxas de casamento e maiores taxas de divórcio. “Na Inglaterra, a taxa de pessoas sozinhas é tão grande que foi criado o ‘Ministério da Solidão'”, pontua Faisal.
O médico conta que a literatura científica cita que o isolamento social pode alterar o sistema imunológico e que tanto a supressão quanto a ativação imunológica são conhecidas como peças-chave da depressão e de alguns transtornos mentais.
Ouça no link acima a íntegra da coluna Saúde Feminina.
Saúde Feminina
A coluna Saúde Feminina, com o professor Alexandre Faisal, no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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