Segundo o doutor em Ciências, com ênfase em fisiologia pela USP, Felipe Rodrigues, a música afeta o cérebro ao acionar mecanismos de expectativa e recompensa. Se a música atende às expectativas, existe a recompensa. Se não há a concretização do esperado, o cérebro responde com frustração.
Ele explica que certos padrões moldam essa interação, direcionando o prazer da escuta musical. No entanto, o ensino formal pode desenvolver a capacidade de apreciar aspectos diferentes, como as dissonâncias presentes no jazz. Além disso, é comprovado que o estudo formal de música traz melhor desempenho em tarefas de atenção.
O pesquisador ainda esclarece que as músicas mais agitadas têm a capacidade de afetar o humor do ser humano, contribuindo para um melhor desempenho em tarefas viso-espaciais.
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